quarta-feira, abril 30, 2008

Convidados

Antes de mais quero pedir desculpa pela apresentação pouco recomendável do último post, mas este blog tem vida própria como não me canso de dizer, e em alguns textos tira os espaços e junta tudo ao monte, noutros aumenta os espaços e fica como viram. Espero que hoje fique decente.

A saga vai continuar dentro de momentos, mas antes queria referir aqui, o encontro com duas amigas que ocorreu este fim de semana, uma já "habitué, e outra que ainda não conhecia. Foi um encontro agradável, embora da minha parte pouco participativo porque os gémeos não dão chance de se fazer algo que não seja dedicar-lhes toda a atenção (e ás vezes não chega). Acho que elas tiveram uma pequena percepção do que é ser mãe de duas crianças pequenas e não estranharam quando lhes disse para pensarem na hora das transferências de embriões se queria dois ou um... Gostei muito do encontrozinho, espero repetir mais vezes.

Agora vamos ao convivas do baptizado (ainda não convidei ninguém mas enfim...). Uma vez mais as minhas idéias fixas me dizem que um baptismo é uma cerimónia de família, e que não faz sentido nenhum estender aos milhentos amigos e sua prole, até porque as massarocas não são demais e teríamos não uma reunião familiar simbólica e sim uma cerimónia tipo "Karen Jardel e Felipe Gaidão" (passo a publicidade claro).

Para mim seria mais do tipo avós e tios directos, mas como existem outros familiares que viveram juntos connosco todo este processo e nunca se cansaram de nos apoiar e ainda hoje nunca esquecem os pimpolhos, será justo que se convidem.

Devo acrescentar que será mais a família da parte do A. do que da minha. Infelizmente, venho de uma família desunida, não me envergonho de dizer, que da parte da minha família directa (tios e tias), a esmagadora maioria não conhece os meus filhos, nem nunca me deu sequer um telefonema de felicitações. Não temos grandes relações, uns estão por aqui outros por ali, mas a verdade é que não me dizem absolutamente nada.

A família do A. pelo contrário, é muito unida, talvez por serem só irmãs (e do meu lado serem irmãos dos meus pais), andam sempre juntas e fazem festas a propósito de tudo e nada. Sempre estiveram comigo, e com os meus filhos. Festejaram até ás lágrimas quando engravidei, estavam sempre a visitar-me e a mandar-me coisas quando fiquei em casa, e não me largaram quando estive no hospital, choraram e fizeram promessas pelos meus filhos, para que ficassem bons.

Para mim é evidente que quero que estejam presentes no baptismo dos pipizes.

Beijos a todas

terça-feira, abril 22, 2008

Padrinhos

No seguimento do tema "baptismo", julguei coerente da minha parte fazer uma espécie de "saga" relativa ao baptizado dos meus gémeos. Neste post, abordarei a questão dos padrinhos.



Sempre achei e me ensinaram, que um padrinho é para ser um substituto parental, ou seja um padrinho/madrinha, será a pessoa que estará mais vocacionada para substituir os pais à falta destes. Este foi um facto que sempre levei muito a peito, e a verdade é que até hoje só tenho 1 afilhado, que é precisamente meu sobrinho, filho da minha única irmã. Apesar de ter tido muitos convites para madrinha de filhos deste ou aquele amigo, sempre declinei educadamente, porque realmente para mim não tinha lógica nenhuma ser madrinha de alguém que não é da minha família e relativamente a quem não seria a pessoa mais indicada para assumir uma função parental.



É um facto, que hoje temos os maiores amigos do mundo, amanhã essa amizade pode ser defesfeita por qualquer motivo inglório, e a criança que até apanhou connosco como padrinhos vê-se privada da convivência "padrinhal" e do respectivo tributo anual (vulgo folar). Enquanto que se for da familia, por muitas desavenças que possam existir (salvo raras excepções evidentemente), esse laço parental continua a existir e o convivio com a criança será mais fácil apesar das eventuais desavenças.



Agora, quando chega à horinha de escolher os ditos padrinhos a coisa não é fácil. Porque o irmão ou a irmã é casado com fulano ou beltrano, porque tem de se ter um padrinho do lado da mãe e outro do lado do pai, porque tem de ser padrinhos novos, porque isto e porque aquilo.



O facto de se ter 2 filhos de cada vez, torna até a decisão padrinhal mais fácil. Porque à partida podemos escolher 2 padrinhos de cada lado da familia parental, e assim não fica ninguém a "ratar" de ninguém e não fica ninguém amuado porque se escolheu os padrinhos do lado da mãe e não do lado do pai (porque geralmente é o que acontece).



Como sabem, eu não sou nada indecisa, planeio as coisas ao pormenor e detesto pessoas que dizem constantemente "não sei" a propósito das coisas mais banais. Antes de engravidar já tinha um nome para menino e menina (custou foi a engravidar, mas isso agora...), quando engravidei e soube que era um menino e uma menina, decidi em pouco tempo que seriam os padrinhos.



Na minha escolha, e uma vez mais epiricamente excluí pessoas que são de familia por empréstimo, ou seja as casadas com. Porque se é verdade que as amizades acabam, também é verdade que os casamentos acabam, por isso excluí as cunhadas (sorry!), cunhados não tenho por isso a coisa ficou mais fácil.



Se do meu lado sempre soube quem iriam ser os padrinhos, do lado do A., a escolha não foi fácil, e escolheu-se o padrinho por falta de opção (oh pá o mulherio é mesmo mau!!).



Então vamos ter com padrinhos da M: A avó paterna, e um dos tios;

Do L: O avô materno e a tia;



A mãe do A., minha querida sogra, sempre quis ter uma menina, quis Deus enviar-lhe 3 rapazes, um primeiro neto rapaz, a M e o L (e agora mais um neto rapaz a caminho). Ficou delirante quando soube que ia ter uma M., achei uma homenagem justa, vai ser a madrinha. O padrinho foi a escolha possível...



Quanto ao L., porque existe uma avó madrinha, para os avós do outro lado não acharem injusto, escolheu-se o avô (que leva o neto no "pópó" todos os dias à hora de almoço), e a única tia da parte da mãe.



É assim que se escolhem os padrinhos por cá!



Beijos a todas

segunda-feira, abril 14, 2008

Baptismo

Já marcamos o baptizado dos nossos pipizes. É certo que deveria ter sido um pouco mais cedo, porque eles já são um bocado grandotes, e na altura ainda serão mais, mas o processo de ir com dois bebés berrões para uma igreja confundia-me um bocado e portanto fomos adiando.

Vai ser em Maio, mês da Padroeira deles, mês de Maria, ou não fossem eles os dois Marias... Vai ser um baptismo só deles, porque os baptismos colectivos confundem-me e a colectividade de quem tem gémeos já é um bocado grande. Se não vejamos, dois bebés, mais dois papás, mais quatro padrinhos... Enfim... Se a isso juntassemos mais seis ou sete criancinhas... E respectiva família não ia ser fácil.

Já vão entrar na igreja pelo seus próprios pés. Se calhar vão fazer uma birrinha. E com certeza não vão gostar da banhoca da água fria. Mas vão a banhos os meus pipizes!

Agora, é o corre corre da preparação da festa, que apesar de não ir ser muito grande, terá sempre uma quantidade de pessoas porque a familia é grande, e eles são muito amados por toda ela. A história dos convites tem de ser muito bem analisada, porque não podemos deixar que ninguém se sinta posto de parte. Já no aniversário houveram pessoas que ficaram aborrecidas por terem sido preteridas, mas paciência, temos de ser coerentes.

Depois do "fiasco" do bolo de aniversário, o bolo já está marcado, só falta escolher o formato, e isso vai ser muito difícil, porque quero algo tão especial como são especiais os meus filhos para mim, algo que simbolize a união de duas crianças que partilharam o ventre materno, e são rapariga e rapaz... Por isso digo não vai ser fácil, mas espero que fique bem!

As "toiletes" já estão compradas, é claro que aquelas maravilhas de seda e rendas (carérrimas), não são de todo viáveis em bebés marmanjões que já caminham, mas numa loja onde tinham muitos tesouros de tecido, encontrei as roupas que me pareceram seriam adequadas aos meus príncipes. A idéia inicial era mandar fazer, até porque tinha umas idéias todas "xpto", mas de facto ao entrar naquela loja, ou passar a minha mão por todos aqueles tesouros expostos, não resisti e delapidei o orçamento "madrinhal" (sim, esta é a parte melhor, nós escolhemos e as madrinhas pagam...).

Será em azul celeste para o meu príncipe dos olhos azuis, e em cor -de -rosa açucarado para a minha princesa morena. Encaixes bordados à mão e tecido tão fino como uma casca de ovo... Rigorosamente iguais na versão feminina e masculina, uma perdição...

Depois os sapatos, comprados numa outra loja já com algumas décadas também, lindos, exactamente à mesma côr dos tecidos, versão lisa para ele e versão florida para ela... Até a solinha é da mesma côr...

Faltam as velinhas e as toalhinhas que queremos bordadas com os monogramas (LM&MM), para imortalizarem o dia em que receberam o seu primeiro sacramento, e para se um dia o desejarem passarem para os seus filhos.

Depois de um belo dia passado nas compras, voltamos, de bolsos vazios e coração cheio. Cheio de amor...

Beijos a todas

quinta-feira, abril 03, 2008

E esta hein...

Antes de mais, quero mostrar o presentinho que nos foi enviado por esta amiga . Já sabes que adoramos, mas não resisti em mostrar aqui.

Depois, vamos ao tema deste post propriamente dito. A verdade é que já regressei de férias, mas tenho andado superlotada de trabalho e nem tenho tido tempo de viajar pela blogosfera. No entanto, não queria deixar de dizer que em nossa casa está a acontecer uma coisa muito engraçada.

O L. (meu rico filho), como já sabem já caminha. Até aqui nada de novo, o estranho é que o rapazote começou também agora a gatinhar... Sim a gatinhar... Anda tipo coelhinho da duracel, e quando caí, se não está num sítio que lhe permita apoiar-se para se levantar, vai a gatinhar até onde consiga levantar-se... E esta hein?!!

Beijos a todas