terça-feira, novembro 24, 2009

Desafios

Eu já
Eu nunca
Eu sei
Eu quero
Eu sonho

Mas afinal o que é isto?

Amiguinha Lebasi, se eu "venci" quero o meu prémito sim?!

Quem me conhece sabe que sou um bocado avessa a correntes, desafios, selos e outros afins. Mas, uma vez que o desafio veio da minha amiga ex-p..., agora Lebasi cisne cor de rosa (oh pá gosto mais de cisne branco!), vou fechar os olhos e vou responder ao desafio.

Ainda por cima para falar de electrodomésticos não devo estar muito boa da cabeça!...

Eu já estou fartinha dos electrodomésticos até aos olhos...
Eu nunca quis ter electrodomésticos, queria era uma "Maria".
Eu sei que não posso ter uma "Maria" logo tenho que ter electrodomésticos...
Eu quero resmas de electrodomésticos que façam tudo por mim (mas mesmo tudo)
Eu sonho ter uma bimba, mas por enquanto eu é que sou a bimba lá de casa. Ok! O meu sonho era ter uma "Maria" 24 horas por dia, mas como não posso por diversas razões quero uma bimba!

Aí está respondido. Agora para quebrar as regras (sim "you don't have to follow the crowd"), não vou nomear ninguém para este desafio, logo não vou ter de anunciar os vencedores (biste! Biste!)

Beijos a todas

Ps: Queria pedir ás meninas que costumam comentar neste blogue que privatizaram os seus blogues um convite, para mim é dificil acompanhar quem me acompanha sem ter acesso.

segunda-feira, novembro 09, 2009

Inverno

O frio veio para ficar, instalou-se entre nós sem pedir licença e já sabe bem o casaquinho comprido de fazenda e as camisolas quentinhas de gola alta. Confesso que não gosto nada do frio, só apetece estar metida dentro de casa, com o aquecimento ligado com enormes meias de lá e mantas polares sobre as pernas a ver "never ending" filmes na televisão.

E é assim que temos passado os fins de semana. A miudagem é que não acha muita piada ao esquema de ficar fechados entre quatro paredes, e cedo inventam mil e uma maneiras para me pôr de cabelo em pé. Lá brincamos a isto e aquilo, mas nestas idades o que eles precisam mesmo é de actividade, e qualquer brincadeira é precocemente descartada.

O passarinho louro lá foi novamente hoje à escola, depois de mais um interregno e 15 dias. Até já tenho medo de o deixar lá, e de o ter outra vez doente. A princesinha continua ranhosita e com tosse mas lá vai andando sempre bem disposta.

É certo que coração de mãe não se engana, e o meu não se enganou quando presumi que seria ela a que se adaptaria melhor à escolinha. Se numa primeira fase lhe custou imenso e não queria ficar. Hoje está como peixe na água e gosta imenso de ir e de lá estar. O passarinho pelo contrário, de inicio ficou melhor, mas depois deu parte fraca, e agora devido aos constantes interregnos (carregadinhos de maus vicios), custa-lhe bastante voltar a ficar, e ainda não se adaptou.

Ainda não falei cá da escolinha. É uma IPSS, da Santa Casa da Misericórdia, é nova, foi inaugurada em Setembro de 2008. Em termos de instalações é excelente, e principalmente em termos humanos é fantástica. A salinha tem 12 meninos 1 educadora e 2 auxiliares, acho que dentro dos parâmetros legais e funcionais estará dentro da normalidade.

Em termos pessoais acho a educadora e uma das auxiliares uns doces, a outra nem por isso. É uma equipa jovem, e por isso acho que as coisas funcionam bem.

É certo que não tenho experiência em escolas, mas sem dúvida nenhuma sei distinguir o bom do mau, e aquela que escolhi como escola para esta primeira fase dos meus filhos, é sem dúvida boa. No final de Outubro fizemos a segunda reunião de pais (a primeira tinha sido em Julho), e realmente fiquei muito bem impressionada com a apresentação que foi feita aos pais. O que me surpreendeu verdadeiramente é que alguns pais nem sequer vieram (quando me refiro a pais refiro-me obviamente ou ao pai ou à mãe, ou aos dois), a reunião foi feita fora do horário de expediente, portanto achei estranho...

Nessa reunião, vimos filmes e fotos dos nossos filhos no seu dia-a-dia (aquele que não compartilhamos com eles e eles são muito pequenos para nos transmitirem), vimos os trabalhinhos que fazem com eles, vimos os nossos filhos na hora das refeições. Sentamo-nos no chão nas almofadas onde eles se costumam sentar e lemos em voz alta um texto, como costumam fazer com eles.

Ali, foi-nos pedido que descessemos ao nível deles, que tivesemos tempo para eles, que tentassemos ser crianças como eles outra vez. Confesso que durante aqueles breves instantes, em que ali estivemos e que me voluntariei para ler o texto que nos foi entregue, as lágrimas teimaram em sair, porque reconheci que muitas vezes o tempo de qualidade que lhes proporciono não chega para o que eles precisam, e reconheci que é ali com estranhos que eles têm um mundo pequeno onde podem ser crianças.

Agora tenho entre mãos a tarefa de escolher uma pré para eles frequentarem no próximo ano lectivo, uma vez que este infantário só vai até à pré. Vou optar por uma escola pública, porque sou defensora das escolas públicas, e porque felizmente na minha área de residência temos à disposição numerosos estabelecimentos de ensino com muita qualidade, só tenho de escolher "a tal", a que melhor vai servir os interesses dos meus meninos.

Beijocas nossas