Nesta fase, é normal as futuras mães procuparem-se com os enxoval dos seus rebentos, com aquilo que têm de levar para as maternidades, tanto para elas como para eles. Ora, eu não sou diferente... E se por um lado tenho a minha mala preparada desde as 21 semanas (desde que estou em casa), a verdade é que a malinha deles, dos pipizes, ainda se encontra "em obras", se bem que já tenha o essencial.
O que suponho acontece a todas as mamãs é que partem para uma pesquisa acerca do conteúdo das ditas malas (que é muito diferente daquele que levamos quando vamos para uma férias nas caraíbas como é evidente). O mais engraçado é que das imensas listas que existem "on line", ás quais acrescentamos os conselhos das amigas já mamãs anteriormente, ficamos completamente baralhadas. Porque é muito raro aparecerem duas listas iguais.
Assim, depois de batalharmos um bocado com as 500 listas que temos, e com os 1500 conselhos bem intencionados das nossas queridas amigas, ficamos com a certeza absoluta de que nos vais faltar alguma coisa na hora H.
Em primeiro lugar, temos o problema do tamanho das roupinhas dos nossos rebentos. Já todas repararam com certeza que o conceito dos tamanhos difere de marca para marca: Se por um lado temos marcas em que um tamanho de 3 meses é tão pequeno que temos a certeza serve ao recém nascido, outras marcas temos em que o tamanho zero é tão grande que a criança só vai usar quando tiver 3 meses.
Depois, temos o problema dos bebés que nascem com menos peso ou que podem nascer prematuros (caso dos pipizes e dos gémeos em geral). Ora, devemos comprar roupa para prematuros ou o simples tamanho zero servirá ás crianças? E se por um lado compramos roupas para prematuros e na hora do nascimento ficar muito pequenina? E se comprarmos tamanho zero e for muito grande??? E se levarmos tudo errado e na hora do nascimento os pobres não tiverem nada para vestir???
Depois temos a questão dos biberons, chupetas, e produtos de higiéne dos bebés. Como todas sabem existe uma parafrenália de marcas todas elas bem publicitadas e que se encarregam de massacrar as pobres mães antes do nascimento dos filhos (é impressionante o número de catálogos, e amostras que se recebe), que juntamente com os "preciosissímos" conselhos das nossas amigas (que cada uma aconselha uma marca diferente), contribuem ainda mais para nos deixar á beira de um ataque de nervos. Então os biberons compro Chicco, Avent, Nuk ou o quê?? E as chupetas??? E para dar banho aos pobres será que preciso de comprar a linha "Xpto", ou o simples sabonete de glicerina e o óleo de amêndoas doces chega???
É de facto muito confuso, sobretudo para uma pessoa como eu que gosta do "preto no branco" e da organização milimétrica. Além de que a minha condição de "aposentada" não me permite grandes devaneios pelas lojas para ver isto e ver aquilo. Mas, devagarinho lá fui organizando as coisas.
Mas, ainda não ficamos por aqui, temos também de decidir a problemática do transporte dos infantes. Outro quebra cabeças... Ainda mais para quem só vai ter um bebé (porque tem imensaaaa escolha), porque com gémeos ficamos condicionados nas escolhas, não existe muita variedade de carrinhos e cadeiras para gémeos, geralmente cada marca tem um modelo e uma ou duas cores no máximo, e ficamos por aí... Temos é de decidir a marca e depois cair para o lado com os preços...
Este aspecto dos carrinhos é muito importante, principalmente para quem vai ter dois bebés, porque se comprarmos uns carros enormes e pesados, depois nós (pobres mães) é que temos que andar com eles, tirar da mala do carro, meter na mala do carro, etc. Portanto, aqui mais do que o custo, devem pesar-se os pormenores como: Peso do chassis, a portabilidade, a facilidade de montar e desmontar, a resistência, etc, etc.
Por esta altura do "campeonato", a nossa cabeça já está em "água" e as nossas finanças bastante desfalcadas. Eu também não me vou alongar muito mais hoje. Da próxima prometo, vir cá falar das minhas escolhas.
Beijos a todas e bom fim de semana