sábado, fevereiro 24, 2007

Dias de reflexão


Nesta fase, é normal as futuras mães procuparem-se com os enxoval dos seus rebentos, com aquilo que têm de levar para as maternidades, tanto para elas como para eles. Ora, eu não sou diferente... E se por um lado tenho a minha mala preparada desde as 21 semanas (desde que estou em casa), a verdade é que a malinha deles, dos pipizes, ainda se encontra "em obras", se bem que já tenha o essencial.
O que suponho acontece a todas as mamãs é que partem para uma pesquisa acerca do conteúdo das ditas malas (que é muito diferente daquele que levamos quando vamos para uma férias nas caraíbas como é evidente). O mais engraçado é que das imensas listas que existem "on line", ás quais acrescentamos os conselhos das amigas já mamãs anteriormente, ficamos completamente baralhadas. Porque é muito raro aparecerem duas listas iguais.
Assim, depois de batalharmos um bocado com as 500 listas que temos, e com os 1500 conselhos bem intencionados das nossas queridas amigas, ficamos com a certeza absoluta de que nos vais faltar alguma coisa na hora H.
Em primeiro lugar, temos o problema do tamanho das roupinhas dos nossos rebentos. Já todas repararam com certeza que o conceito dos tamanhos difere de marca para marca: Se por um lado temos marcas em que um tamanho de 3 meses é tão pequeno que temos a certeza serve ao recém nascido, outras marcas temos em que o tamanho zero é tão grande que a criança só vai usar quando tiver 3 meses.
Depois, temos o problema dos bebés que nascem com menos peso ou que podem nascer prematuros (caso dos pipizes e dos gémeos em geral). Ora, devemos comprar roupa para prematuros ou o simples tamanho zero servirá ás crianças? E se por um lado compramos roupas para prematuros e na hora do nascimento ficar muito pequenina? E se comprarmos tamanho zero e for muito grande??? E se levarmos tudo errado e na hora do nascimento os pobres não tiverem nada para vestir???
Depois temos a questão dos biberons, chupetas, e produtos de higiéne dos bebés. Como todas sabem existe uma parafrenália de marcas todas elas bem publicitadas e que se encarregam de massacrar as pobres mães antes do nascimento dos filhos (é impressionante o número de catálogos, e amostras que se recebe), que juntamente com os "preciosissímos" conselhos das nossas amigas (que cada uma aconselha uma marca diferente), contribuem ainda mais para nos deixar á beira de um ataque de nervos. Então os biberons compro Chicco, Avent, Nuk ou o quê?? E as chupetas??? E para dar banho aos pobres será que preciso de comprar a linha "Xpto", ou o simples sabonete de glicerina e o óleo de amêndoas doces chega???
É de facto muito confuso, sobretudo para uma pessoa como eu que gosta do "preto no branco" e da organização milimétrica. Além de que a minha condição de "aposentada" não me permite grandes devaneios pelas lojas para ver isto e ver aquilo. Mas, devagarinho lá fui organizando as coisas.
Mas, ainda não ficamos por aqui, temos também de decidir a problemática do transporte dos infantes. Outro quebra cabeças... Ainda mais para quem só vai ter um bebé (porque tem imensaaaa escolha), porque com gémeos ficamos condicionados nas escolhas, não existe muita variedade de carrinhos e cadeiras para gémeos, geralmente cada marca tem um modelo e uma ou duas cores no máximo, e ficamos por aí... Temos é de decidir a marca e depois cair para o lado com os preços...
Este aspecto dos carrinhos é muito importante, principalmente para quem vai ter dois bebés, porque se comprarmos uns carros enormes e pesados, depois nós (pobres mães) é que temos que andar com eles, tirar da mala do carro, meter na mala do carro, etc. Portanto, aqui mais do que o custo, devem pesar-se os pormenores como: Peso do chassis, a portabilidade, a facilidade de montar e desmontar, a resistência, etc, etc.
Por esta altura do "campeonato", a nossa cabeça já está em "água" e as nossas finanças bastante desfalcadas. Eu também não me vou alongar muito mais hoje. Da próxima prometo, vir cá falar das minhas escolhas.
Beijos a todas e bom fim de semana

sábado, fevereiro 17, 2007

32 semanas

Esta semana foi semana de ver os pipizes. Eles estão grandinhos, e a mamã ainda mais. O L já pesava 1960 gramas ás 32 semanas de gestação, continua a ser o gémeo dominante. A M, mais pequenina pesava 1700 gramas, o que significa que como mulher que se preze já anda a fazer dieta na barrigota da mamã.

Ora, como devem imaginar, eu estou enorme, eles os dois com 32 semanas de gestação pesam mais do que a esmagadora maioria dos bebés de termo, ainda por cima tenho 2 placentas e liquido amniótico para os 2...

Têm sido tempos dificeis, para levantar, sentar, caminhar, vestir, tomar banho, e principalmente para dormir. Eu já costumo brincar com a situação e dizer que se fosse mais baixinha caía para a frente ao levantar-me.

Agora começo a ir ao médico todas as semanas para controlar a evolução da pequenada, porque queremos que eles se aguentem pelo menos até ás 36 semanas, que era o ideal. A ver vamos.

Pra todas vocês um bom Carnaval e bom fim de semana.

Beijos a todas

terça-feira, fevereiro 13, 2007

Ainda o aborto

Isto de estar prestes a ser mãe, mexe-nos um bocado com o miolo, e aquilo que eu até agora tinha como "favas contadas", e que do alto do meu pedestal de moralizadora apregoava como verdades absolutas, de repente parecem não ser tão absolutas assim.

Digo isto, a propósito do tema recorrente, tão em voga nos últimos tempos: O aborto.

Se é verdade que eu nunca fiz nenhum, e antes pelo contrário tive de passar um bocado mau, para ter estes dois pipizes na barriga, e outro ainda para os conseguir manter cá dentro e tentar levar esta gravidez a bom termo. Por outro lado, recordo o tempo em que nós cá por casa (e ainda enquanto solteiros), temíamos só de pensar que podia vir uma criança indesejada.

Enquanto assistia aos debates, às várias opiniões defendidas de forma mais ou menos aguerrida, ainda que por vezes os argumentos utilizados não fossem os mais sólidos e/ou correctos. Dei por mim a meditar... Esta não era uma questão de resposta linear, o que ficou mais do que demonstrado pela esmagadora vitória da abstenção.

Pus-me, cá por casa, a fazer um bocado de futurologia (não, não virei Maya) e pensei na minha filha... Pensei o que faria se ela daqui a 13/14 anos me aparecesse em casa a dizer-me que estava grávida: Um caso sem consequência, um rapaz que não quer saber, e ela... A minha menina, à espera de um bebé que não queria de maneira nenhuma, com o futuro que tinha sonhado para ela comprometido por um erro... Que apesar de ter sido feito a dois, ela é que carregava...

E pensei no que faria...

Iria fazer a minha filha abdicar de toda a sua vida futura para a responsabilizar por esse erro? Iria fazer nascer essa criança, ainda que indesejada, assumindo eu o seu encargo? Ou iria encaminhar a minha filha para uma interrupção segura dessa gravidez, e permitir-lhe que crescesse como mulher, construisse a sua vida, e então aí se assim o optasse, tivesse filhos desejados?

A mim parece-me que optaria pela última opção, apesar de todo o meu percurso de vida, porque acho que um filho é um privilégio e tem de ser muito desejado, e nunca pode ser um acidente de percurso.

Beijos a todas

quarta-feira, fevereiro 07, 2007

Um ano passado


"Depois de ter lido diversos blogs, confesso que me senti contagiada e que percebi realmente que certos assuntos são mais fáceis de falar com "estranhos" do que propriamente com todos aqueles que diariamente convivem connosco(...)"

Foi assim que tudo começou há um ano atrás. Foi esta a primeira fase deste blog. Evidentemente não poderia deixar passar em branco esta data, até porque, confesso que nunca pensei que iria persistir durante um ano inteirinho a idéia do blog, julguei sempre que iria desistir mais cedo. Mas não, este "bichinho" da blogosfera pegou, e já raro é o dia em que cá não venho, nem que seja para ver as novidades das amigas virtuais. E não raras vezes dou por mim a pensar: Hoje é dia de Beta de fulana ou beltrana ou hoje é dia de punção de A, ou numa outra que descobriu um problema mais grave. Sinto como se fizessem parte do meu mundo, ainda que seja um submundo à parte do meu viver real.

Noutro dia, falavam-me da reportagem da SIC, da rapariga que tinha lá aparecido, a grávida de gémeos. Eu dei por mim a falar dela como se a conhecesse, e a dizer que ela tinha ficado grávida 3 meses antes de mim, depois de um ttt complicado que resultou num "tiro certeiro". A minha interlocutora olhou-me e perguntou: - Mas tu conheces? Como sabes? - Dei por mim a pensar que realmente nunca tinha visto a "Musa", mas que realmente conhecia bem a sua história e da concepção dos seus filhotes e respondi: - Conheço... Da Internet...

Mas não foi a única vez que isto me aconteceu, não são raras as vezes que em conversa falo deste ou daquele episódio, desta ou daquela história de vida, que conheço virtualmente, daqui, e muitas são as vezes em que fico meia atrapalhada para justificar o meu conhecimento de pessoas que não são reais e também não são fictícias, mas meramente virtuais.

Foram vários os episódios pelos quais passei ao longo deste ano e que convosco partilhei, houveram alturas em que andava um pouco por baixo, outras nem por isso. De qualquer forma tentei sempre dar um tom de boa disposição aos meus textos, ainda que por vezes (muitas vezes), tivesse vontade para tudo menos para fazer humor.

Aprendi muito aqui. Ainda me lembro do dia em que saí do hospital com um protocolo na mão e não fazia a mínima idéia do que aquilo era. Nenhuma idéia mesmo! Eram dois ou três papéis com datas, nomes de medicamentos e quantidades que ninguém me explicou patavina e me deixaram em pânico. Ainda me lembro de estar horas no messenger com a amiga Tica e com a Alexandra, a destrinçar aquilo tudo para ver se percebia alguma coisa. É claro que depois tive direito a consulta de dúvidas e de treinos no hospital, mas quando lá cheguei para esse evento já ia mais preparada, tinha feito uma listinha de duvidas e tudo, já ia mais esclarecida e só fiz o figuraço de perguntar só aquelas coisas mais complicadas, porque as básicas já as sabia.

É verdade que a falta de informação médica aos utentes dos tts de infertilidade é real, e é muito criticável. O pior, é que me parece que essa falta de informação é existente em todos os lados, ou seja, não é só predicado dos serviços públicos. O que se torna muito mais grave no caso das clinicas que fazem os tts privados, porque mexe com as finanças de quem está a pagar (e não é pouco).

Também acho mau, que uma mulher e um homem se submetam a um (ou vários) tts de infertilidade, assinem "termos de responsabilidade", e não saibam, nem procurem por todos os meios ao seu dispôr, saber que riscos e que efeitos poderão ter as drogas no seu organismo, e qual vai ser o procedimento que vai ser seguido. Existem pessoas que vão fazer estes tts, que são duríssimos, sem o menor conhecimento dos procedimentos mínimos a que serão sujeitos. Se os médicos não dizem... Perguntem! Se não têm coragem de perguntar aos médicos... Informem-se! Na internet, na biblioteca, em qualquer lado... Mas informem-se.

Parece-me absurdo que saiam pessoas de transferências a julgar que estão grávidas ou que pessoas que vão fazer punções julguem que vão ficar com cicatrizes exteriores dos furos da punção (isto é verídico não julguem que é brincadeira)

Claro que existe sempre o reverso da medalha, as antiteses, aquelas pessoas que se entopem de informação completamente sem a menor selecção e não enquadrável em qualquer contexto, e que fazem uma enorme confusão nas suas cabeças e nas de quem as lê e pior ainda, não podem tirar daí nada de positivo a não ser grandes doses de sofrimento desnecessário. É importante mantermos o norte, e lembrarmo-nos de que qualquer informação só é útil quando inserida num determinado contexto e numa realidade muitas vezes individual e particular. Se o tt A resultou comigo, porque os meus exames tinham esta ou aquela característica, não quer dizer que para outra pessoa possam resultar. Não podemos esquecer que cada caso é um caso e que não podemos generalizar. Quem está a avaliar o problema tem um conhecimento de "background" muito específico das milhentas variáveis existentes que enquadra neste ou naquele quadro mediante cada caso particular.

Ainda recordo, quando o meu médico me deu o protocolo, eu vi que aquilo durava quase um mês e sabia que existiam protocolos mais curtos e perguntei: - Então vamos fazer o protocolo longo? Porquê? - Ao que ele respondeu: - "Porque é adequado a si, é o mais simples e tem bons resultados..." - Não pude reclamar, aliás com o tempo aprendi a nunca reclamar com ele...

Cada vez mais, está provado que a infertilidade é um negócio de milhões, e que existem muitos locais a fazer tts sem a menor credibilidade, é importante falar das experiências, más e boas, publicamente e acho que neste ponto estamos a melhorar. Ainda noutro dia segui um debate aceso no fórum da API, em que uma das meninas partilhou uma experiência menos positiva (para não dizer pior) que teve numa clínica privada, o que causou alguma controvérsia levando mesmo um suposto dirigente dessa clinica a intervir. É importante, principalmente para quem anda no privado, partilhar informações e procurar as clinicas com melhores referências (todas sabemos onde estão). Porque enquanto que no público ganha-se o mesmo com sucessos e insucessos, no privado existe o "vil metal" a mover os interesses, e acreditem que tem muita força.

Pois... Parece que aquilo que ia ser uma breve dissertação acerca do primeiro aniversário do meu blog, se alongou em mais um longo "Sermão de Stº António aos Peixes", também que querem, uma mulher aqui presa há 2 meses tem direito a massacrar a audiência.

Beijos a todas e obrigada por este ano aí desse lado!

segunda-feira, fevereiro 05, 2007

Grandes mudanças


Queria dizer que não despareci em combate, tenho andado por cá com problemas na internet, num "Portugal no seu melhor", mas disso falarei noutra ocasião, agora vou prosseguir com o meu relato.

Até às 18 semanas, a metamorfose do nosso corpo dá-se de forma gradual, a partir desta fase, as alterações fazem-se sentir de forma muito mais acentuada. Acho que é porque nesta fase os nossos rebentos começam a crescer e a exigência dos recursos da mãe é enorme, principalmente para as mamãs de gémeos.

A barriga, da noite para o dia cresce, cresce e cresce; Começamos a ter uma maior dificuldade de respiração quando subimos umas simples escadas; O nosso cabelo, unhas e pêlo deixam quase de crescer (o que até nem á mau para quem é "peludinha" como eu), todo o nosso organismo está virado para aqueles seres e para suprir as suas necessidades.

Também é nesta fase que sentimos os primeiros movimentos dos bebés, eu pelo menos foi por volta das 18/19 semanas que senti os pipizes pela primeira vez. O movimento como uma carícia interna, parece que alguém anda a "nadar" dentro do nosso corpo. Ao ínicio, esses movimentos sentem-se esporádicamente, quase que passam despercebidos... É uma sensação tão nova, que não se consegue descrever, e boa, muito boa.

Com 18 semanas apanhei o meu primeiro susto, deve haver algures um post a relatá-lo, portanto não me vou alongar. Foi quando fiz a hérnia de esforço. Foi um medo horrível que senti, chorei imenso antes de ir para o hospital, e mesmo lá, as lágrimas teimavam em querer cair. A enfermeira e a médica que me atenderam perceberam que estava muito nervosa e não me abandonaram um minuto.

Nessa altura, e devido ao que já falei no post anterior, devo dizer-vos que andava aterrorizada, e que qualquer coisa me parecia uma enormidade. Só não fui mais vezes para a urgência por vergonha...

Para além da hérnia de esforço que felizmente não se voltou a manifestar até à data, lá vim eu para casa com os meus tesouros mais valiosos: Os pipizes.

Por esta altura, já pouco conseguia ver para além da barriga, mas ainda consegui ver a ponta dos pés, relativamente aos outros orgãos externos, só de espelho, porque de resto já nem com muito boa vontade conseguia ver se as virilhas estavam ou não depiladas...

O mais engraçado é que em cada fase, achamos que já estamos enormes e que será impossível ficarmos ainda mais. Mas desiludam-se, é sempre possível ficar mais e mais enorme, e perder o controle absoluto do nosso corpo.

Os orgãos internos começam a ser "tomados" de assalto: O nosso estomâgo, o nosso intestino, tudo fica alterado, é nesta fase que já estamos muito bem (leia-se: Sem enjoos), que começamos a ter uma azia terrível, e que o nosso organismo armazena quantidades de "metanol" que julgavamos simplesmente não existirem.

Ás 21 semanas foi outro susto, este mais efectivo do que o outro. Estava com contracções, ainda que não dolorosas. Passo a explicar, para as meninas que não sabem (assim como eu não sabia), as contracções são quando sentimos repentinamente a barriga endurecer muito, a sensação deve ser mais ou menos a do peixe quando é apanhado na rede e depois esta começa a apertar, a apertar até ficar só numa bola onde vai juntar o peixe todo. Sentia essas contracções muito seguidas, e colocava a mão na barriga e sentia que ela estava dura como pedra. Mais uma vez urgência, exames de sangue, de urina... Indicação de repouso e magnésio, muito magnésio.

Passados 3 dias a sensação não passou e começamos a fazer medicação específica para as contracções e foi quando vim para casa para a sornice. Desta vez, para ficar.

As primeiras semanas, que passei em casa, no "vai não vai", foram muito duras. Sabia que se acontecesse alguma coisa naquelas semanas, o resultado seria desastroso, e chorava muito, nas horas que passava aqui sózinha. Cada dia sentia como uma vitória dos meus pipizes e sofria muito só de pensar que não sabia o que iria acontecer no dia seguinte. Foram umas semanas conturbadas, em que nem queria que ninguém falasse comigo, e qualquer coisa me fazia chorar.

Só no Natal (devia andar por volta das 26 semanas), dissemos a toda a gente que os nossos pipizes eram um "ele & ela", e só a partir de janeiro autorizei a que me dessem alguma coisa para eles. Até essa altura, mais ou menos 26/27 semanas não tinha nada cá em casa que me lembrasse que ia ter um bebé, quanto mais dois.

Também, depois dessa altura, comecei a ter verdadeiras invasões de coisas para eles, e acho que foi só aí que me apercebi como estes pipizes são desejados, não são por nós, mas por toda a família e amigos. Alegro-me imenso, por todo o amor que os rodeia, apesar de ainda estarem na barrigota, mas entristeço-me porque muitas crianças não têm 1/3 sequer desse amor, nem são desejadas como eles são.

Os movimentos deles também são mais intensos a cada semana que passa, quanto mais eles crescem, menos espaço têm, mais sentimos. As mamãs de gémeos conseguem, a maior parte das vezes, saber qual é que está a mexer, se bem que é complicado. E eles têm já um ritmo próprio, e certos horários, que eu costumo chamar de "hora do recreio", em que me ponho com a "super" barriga ao ar a ver a frequente ondulação e a tentar imaginar o que se passa lá dentro.

Por hoje fico por aqui.

Beijos a todas